Então tudo é narrativa? Tudo?
Nascemos, e crescemos imersos em narrativas. Desde a mídia que consumimos até as interações sociais a narrativa permeia nossa existência de maneiras profundas e muitas vezes imperceptíveis. Mas o que exatamente é narrativa, e por que ela desempenha um papel tão crucial em nossas vidas?

O que é narrativa?
Em sua essência, a narrativa é uma forma de expressão que busca dar significado e coerência à experiência humana. Ela transcende a mera sequência de eventos, dando-lhes contexto, propósito e emoção. Por meio da narrativa, organizamos nossa realidade e transmitimos valores, tradições e conhecimentos de geração em geração.
Uma narrativa não se limita apenas a contar histórias em formato linear. Ela pode se manifestar de várias maneiras, incluindo mitos, lendas, fábulas, contos de fadas, poesia, música, cinema, arte visual e até mesmo em nossa própria narrativa pessoal, aquela que construímos sobre nós mesmos e nossa vida.
Ok, mas então o que não é narrativa?
Embora a narrativa seja uma forma poderosa de comunicação, nem tudo pode ser considerado uma narrativa. Por exemplo, uma simples lista de fatos ou eventos não constitui uma narrativa, a menos que haja um contexto mais amplo que lhes dê significado e uma progressão que os conecte de forma coerente.
Da mesma forma, uma série de imagens ou sons não se torna automaticamente uma narrativa sem uma estrutura subjacente que lhes dê coesão e propósito. A verdadeira essência da narrativa reside na maneira como os elementos individuais são organizados e contextualizados para criar uma experiência significativa para o receptor.
Então tá fácil! (ou não?)
Já diria Tio Ben, com grandes poderes vem grandes responsabilidades! Ao atuar com a criação de narrativas, temos que ser extremamente cuidadosos com algumas questões:
- Simplificação Excessiva: É tentador simplificar demais as narrativas para torná-las mais acessíveis ao público. No entanto, isso pode levar a estereótipos prejudiciais e uma compreensão superficial dos problemas.
- Manipulação: As narrativas podem ser facilmente manipuladas para promover agendas políticas, ideológicas ou comerciais. É importante sabermos que toda narrativa pode fomentar questões sobre as intenções por trás delas, por isso as vezes deixar bem claro o objetivo da sua narrativa pode ser uma idéia a ser considerada.
- Exclusão e Silenciamento: Nem todas as vozes têm igual acesso aos meios de comunicação e à oportunidade de contar suas próprias histórias. As narrativas dominantes muitas vezes silenciam e marginalizam as experiências de grupos minoritários.
É importante termos em mente que quando se trata narrativa, sempre haverá uma intenção “por trás” da mensagem. Isso não significa que essa intenção seja algo ruim, ou mal intencionado! Muito pelo contrário, é fundamental ter muito claro qual o objetivo da mensagem antes de começar a pensar em construir uma narrativa.
Concluindo
As narrativas são presentes em nossa vida desde o começo dos tempos. São ferramentas incríveis e essenciais de transmissão de conhecimento, que expressão emoções e relatam acontecimentos. Mas não podemos perder de vista o fato de que as narrativas não são apenas formas de entretenimento; são veículos para a compreensão mútua, a conexão humana e a mudança social.
Em última análise, a narrativa é uma capaz de moldar nossa compreensão do mundo e influenciar nossas ações e valores. Para quem sabe que a comunicação é parte essencial de qualquer empresa, ter muito claro o que é e o que não é narrativa, torna o uso dessa poderosa ferramenta mais responsável e ético, promovendo a compreensão mútua, a empatia e a mudança positiva.
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