Primeiro de tudo: Esse não é um artigo contra a inteligência artificial.
Na última semana estamos acompanhando uma inundação de ilustrações (bem bonitas, inclusive) geradas por inteligência artificial. A atualização do famoso chat GPT é realmente impressionante (e sabemos que você também transformou sua foto no estilo estúdio Ghibli 😜).
Junto dessa nova trend, vieram também muitos profetas do fim do mundo.
“O fim dos designers! Agora com duas linhas de prompt você cria sua identidade visual completa!”
ou, “chega de pagar por agências caras! A inteligência artificial faz tudo por você!”

Mas a I.A não faz tudo mesmo?
Faz. E vai fazer cada vez mais, e melhor. Mas vamos propor um exercício aqui:
Se alguém te oferece uma taça de vinho, sem mostrar a garrafa. Apenas te oferece a taça cheia.
Você bebe, e a pessoa fala:
– “Ah esse vinho eu comprei no mercadinho aqui do lado, paguei 15 reais!”
Você pode até não parar de beber, por educação, mas a sua percepção sobre aquele vinho não vai ser das melhores, concorda?
Mas se por outro lado, a pessoa te oferece a mesma taça, você bebe e ela fala:
– “Esse vinho é um Pinot Noir da região de Borgonha, França. Estava guardando para uma ocasião especial, pois ganhei de presente de um tio muito querido.”
Note como a sua percepção sobre aquele vinho vai se alterar completamente.
Sabe por que isso acontece? Não é questão de ser metido ou esnobe não, calma! A diferença entre uma taça e outra é a HISTÓRIA que acompanha cada uma delas.
Quer outro exemplo?
Se alguém te mostrar a imagem abaixo e te disser “olha o que eu fiz usando a inteligência artificial!”

Você provavelmente vai achar bonito e tudo mais…
Mas e se te mostrarem a mesma imagem e disserem que é uma pintura do século XVI, feita no TETO DE UMA IGREJA (sim no teto!), cobre uma área de mais de 680 metros quadrados, e demorou mais de 4 anos (!!!) para ficar pronta?
A inteligência artificial tem muita qualidade, e vai produzir imagens cada vez melhores, com certeza. Mas uma coisa que ela não vai ter para ancorar essas imagens é a HISTÓRIA.
Todas, sem excessão serão acompanhadas por “escrevi um prompt, e foi isso”. No máximo elas irão simular uma história. Percebe como a tendência é que em pouco tempo vamos ter perfis e comunicações tão genéricas, que vão se confundir uns com os outros?
E nesse contexto, adivinha só onde mora a oportunidade de se diferenciar? Nas SUAS histórias! Porque elas não podem ser emuladas, simuladas ou recriadas…o que é de verdade vai ser sempre mais atraente, porque vai ser sempre mais autêntico! Isso é um fato.
E você, qual história você quer contar?
E aí meus caros leitores, é que mora o ponto de diferenciação. Você pode não querer contratar um designer, uma produtora, ou uma agência. As ferramentas estão disponíveis para todos!
Os valores são extremamente baixos e você pode sim, ter milhares de imagens a disposição. Mas é essa a história que você quer contar? Ou melhor: É essa a história que a sua marca vai contar?
PS. A imagem de capa desse artigo foi gerada por inteligência artificial. Até o momento, ninguém perdeu o emprego por conta dela. 😬
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